Este blog foi criado para compartilhar as experiências de leitura com meu filho, hoje com 10 anos, e mostrar que despertar o gosto pelos livros não é um bicho de sete cabeças.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
O exemplo é o melhor estímulo
O exemplo é o
melhor estímulo!
Há
pouco terminei de ler Robin Hood, de Alexandre Dumas ( o pai: é, porque tem o
filho também). Sinceramente? Adorei. O livro todo parece um roteiro prontinho
para ser filmado. Aliás, não é à toa que a história do nobre que virou
proscrito e roubava dos ricos para dar aos pobres foi tantas vezes filmado. Eu
mesma assisti a mais de uma versão cinematográfica da obra.
Cá
entre nós, Robin é um personagem carismático, corajoso, leal,
bondoso e, de quebra, bonitão. Ainda que beleza seja um critério muito pessoal,
certo?
Brincadeiras
à parte, a narrativa é bem evolvente, com cenas de duelos, lutas de espadas,
tiros com arco e flecha, tramas diabólicas, diversão e uma pitada de romance
revestido de uma inocência, que, nos dias atuais, parece coisa mesmo de ficção:
se pegar na mão de uma donzela era uma façanha, imagina beijá-la!
O
fato é que me empolguei tanto com o livro, que o li em menos de uma semana.
Confesso que, não fossem minhas tarefas diárias, eu o teria concluído em menos
tempo. Quando realmente gosto de um livro é assim: ando com ele para onde quer
que eu vá e não gosto que me interrompam para nada. Fico chata mesmo.
Foi
assim com Harry Potter ( sim, amei, digam o que quiserem os críticos de
plantão), com Coração de Tinta e outros tantos que já passaram por minhas mãos.
E
nessa empolgação, contagio meu guri. De tanto andar às voltas com
Robin Hood, ele acabou querendo ler. Infelizmente, não se apaixonou: muito
datado para os dez anos do meu filho; ao contrário de Harry Potter ( meu marido
também adora) e Coração de Tinta, que, embora não nos tenha visto ler, sempre
acompanhou de perto nossa paixão por essas histórias e, de tanto falarmos,
acabou lendo.
Em
nossa casa, somos leitores vorazes, e nosso filho sempre nos vê como leitores.
Penso que, muitas vezes, a falta do gosto pela leitura ocorra justamente por
isso: insistimos para nossos filhos lerem, mas nós mesmos não somos leitores.
Como as crianças ou os jovens acreditarão que ler é legal , se os próprios pais
não leem?
Pode
ser que o livro que estejamos lendo não os agrade. Isso é natural, porque
os gostos não costumam ser os mesmos. Mas viver num ambiente permeado de
leitura faz toda a diferença.
Fica
a dica!
Até
o próximo post.
Li uma edição de Robin Hood caprichada, da Zahar, capa
dura, conforme vocês podem conferir aqui.
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