quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O exemplo é o melhor estímulo

O exemplo é o melhor estímulo!

            Há pouco terminei de ler Robin Hood, de Alexandre Dumas ( o pai: é, porque tem o filho também). Sinceramente? Adorei. O livro todo parece um roteiro prontinho para ser filmado. Aliás, não é à toa que a história do nobre que virou proscrito e roubava dos ricos para dar aos pobres foi tantas vezes filmado. Eu mesma assisti a mais de uma versão cinematográfica da obra.
            Cá entre nós, Robin é um personagem carismático, corajoso, leal, bondoso e, de quebra, bonitão. Ainda que beleza seja um critério muito pessoal, certo?
            Brincadeiras à parte, a narrativa é bem evolvente, com cenas de duelos, lutas de espadas, tiros com arco e flecha, tramas diabólicas, diversão e uma pitada de romance revestido de uma inocência, que, nos dias atuais, parece coisa mesmo de ficção: se pegar na mão de uma donzela era uma façanha, imagina beijá-la!
            O fato é que me empolguei tanto com o livro, que o li em menos de uma semana. Confesso que, não fossem minhas tarefas diárias, eu o teria concluído em menos tempo. Quando realmente gosto de um livro é assim: ando com ele para onde quer que eu vá e não gosto que me interrompam para nada. Fico chata mesmo.
            Foi assim com Harry Potter ( sim, amei, digam o que quiserem os críticos de plantão), com Coração de Tinta e outros tantos que já passaram por minhas mãos.
            E nessa empolgação, contagio meu guri. De tanto andar às voltas com Robin Hood, ele acabou querendo ler. Infelizmente, não se apaixonou: muito datado para os dez anos do meu filho; ao contrário de Harry Potter ( meu marido também adora) e Coração de Tinta, que, embora não nos tenha visto ler, sempre acompanhou de perto nossa paixão por essas histórias e, de tanto falarmos, acabou lendo.
            Em nossa casa, somos leitores vorazes, e nosso filho sempre nos vê como leitores. Penso que, muitas vezes, a falta do gosto pela leitura ocorra justamente por isso: insistimos para nossos filhos lerem, mas nós mesmos não somos leitores. Como as crianças ou os jovens acreditarão que ler é legal , se os próprios pais não leem?
            Pode ser que o livro que estejamos lendo não os agrade. Isso é natural, porque os gostos não costumam ser os mesmos. Mas viver num ambiente permeado de leitura faz toda a diferença.
            Fica a dica!
            Até o próximo post.
           Li uma edição de Robin Hood caprichada, da Zahar, capa dura, conforme vocês podem conferir aqui.